16.10.11

Dormir que nem um menino

deito-me no sofá e imagino-te. sem grande definição, só um esboço daquilo que és. a imagem não é perfeita e não te faz justiça. os traços vão-se esfumando, mas ainda se nota algum brilho, aquele brilho. aquele teu brilho.

deito-me no sofá e lembro-me. lembro-me que o dinheiro escasseia, que os sorrisos são cada vez mais importantes, que o tempo não pára. lembro-me que há homens e mulheres, desejo e ternura, coisas fáceis e coisas difíceis. lembro-me que há dia e noite, alegrias e desilusões.

deito-me no sofá e adormeço. é o que dá andar cansado.

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