18.5.10

Vamos dormir?

deitado, sem conseguir dormir. 

já é tarde e não durmo. viro e reviro-me na cama, os lençóis começam a fugir, as almofadas já fervem. o incómodo é cada vez maior, e contar ovelhas não ajuda. invariavelmente acabo a pensar no que não queria: em como fugiste e não voltaste, e aí o incómodo não pára de crescer. em como me excitavas e encontravas formas de me satisfazer, e aí o incómodo assume diferentes sensações, mas a excitação e a tumescência do membro também não me deixam acalmar e dormir.

definitivamente, não ajudas a resolver este problema. até porque se estivesses presente fisicamente, não me parece que fosse adormecer num instante ou depois de um qualquer passo de magia. por vezes é bom, por vezes é mau, mas tiras-me o sono!

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